Proponho uma importante reflexão diante deste tema.
A mulher desde os primórdios em menor ou maior grau enfrenta abusos de todos os tipos. A soberania do mundo masculino traz sofrimentos até hoje para ambos os lados.
Acredito que homens e mulheres, cada um em seu potencial, não deveriam viver em guerra ou em competição. Acredito que o sofrimento é mútuo.
A força do padrão coletivo que muitas vezes determina papéis específicos, como se o “poder” pertencesse exclusivamente ao mundo masculino e a sensibilidade ao mundo feminino, é extremamente inadequado e uma inverdade.
Todos nós humanos possuímos potenciais de igual tamanho. A força e a sensibilidade estão presentes em todos nós, na natureza e na vida como um todo.
Essa divisão que vem ao longo dos séculos exige que as mulheres usem a sua força e coragem para lutar pelos seus direitos. A sensibilidade de homens que estão se permitindo acessá-la tem aberto novos caminhos para que possamos mudar esse cenário em que vivemos.
Homens e mulheres deveriam caminhar juntos, fazendo com que as diferenças entre eles se complementassem, possibilitando um relacionamento respeitoso e construtivo.
É preciso coragem para mudarmos esse cenário. É um trabalho de cada um de nós, mulheres e homens.
O homem precisa ser acolhido na sua fragilidade, no seu choro. A mulher precisa ser valorizada e incentivada em suas potencialidades.
Só a partir da coragem de fazermos diferente poderemos conquistar um mundo onde os potenciais criativos humanos se constelem.
Que ambos mulheres e homens, caminhem em direção à liberdade, amabilidade e à solidariedade humana.